O início da expansão em novos mercados
Cinco anos atrás a Editora iniciou um novo processo de atuação e começou a
entrar em
novos mercados e a realizar novas atividades, o que provocou o crescimento expressivo
de produção e vendas de livros e, por sua vez, de todas as confecções e análises de
contratos com os prestadores de serviços, fornecedores, entre outros. “Para dar
conta desse crescimento impactante no departamento, aumentamos o quadro de profissionais
da área jurídica, mas logo percebemos que isso não era o suficiente. Precisávamos rever
nosso processo para atender esta demanda crescente”, comentou Victor Linhares Bastos,
Gerente Jurídico da FTD Educação, do Grupo Marista.
Impacto na operação
Implementação em 3 etapas
Identificado que os impactos se davam principalmente no aumento da atividade operacional,
revisamos os
procedimentos
e estabelecemos a mudança na base de atendimento ao cliente interno.
A 1.a etapa do processo foi unificar as minutas de contratos da área editorial. A maioria dos
contratos
eram
bem parecidos e, portanto, geravam trabalhos repetitivos, subtraindo tempo e hora de trabalho
desnecessários
do profissional, que poderia estar dedicado em outras atividades mais estratégicas. “O que
mudava entre
uma
contratação e outra era o prazo de entrega, condições e valores. A partir dessa constatação,
unificamos
as
condições em uma minuta padronizada e implantamos o “contrato mãe”, sendo que as especificidades
de cada
caso fossem indicadas exclusivamente em um anexo”, comentou Rosana Cristina de Oliveira,
Supervisora
Jurídica.
Da mesma forma, outra racionalização similar ocorreu nos contratos de cessão de direitos
autorais
relativos
à produção de conteúdo.
O 2.o passo foi implementar um sistema para gestão do departamento. Isto ocorreu em 2015 com a
escolha
do sistema
Espaider, inicialmente com foco no contencioso e na solicitação de contratos. Mas isso não foi
suficiente.
Toda a grande demanda contratual ainda era impressa e o atendimento era lento. Precisávamos de
mais
eficiência na operação.
Diante das necessidades, iniciamos o 3.o passo que ocorreu em
2017 com a implantação da geração automática dos contratos massificados, com assinatura digital
e
eletrônica
da QualiSign, integrada ao Espaider.
Assinatura Digital eliminou o “cartão de milhagem”
Diante das novas atuações comerciais da FTD EDUCAÇÃO, os volumes triplicaram nesse período
partindo
de 200 para 500 contratos mensais, o que representou 6000 contratos/ano em 2017. Além disso, o
volume físico de documentos era gigantesco e eles ficavam arquivados no térreo da empresa e o
jurídico lotado no 3.o andar. “As idas e vindas para a coleta de assinaturas internas junto ao
outro prédio da empresa, onde fica o Editorial e o arquivo era tão intensa que costumávamos
dizer
que o contrato tinha cartão de milhagem, de tanto viajar!” disse Victor. “Alguns comentavam
inicialmente que era caro ter e manter a assinatura digital e demonstramos que caro era o
correio, a firma reconhecida, as idas e vindas para colher as assinaturas físicas, muitas
vezes utilizando um motoboy ou Sedex. Além da vantagem financeira, a questão de segurança
jurídica e eficiência na operação também prevaleceram”, explicou Victor.